quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Gil Scott-Heron - Your Soul and Mine


Standing in the ruins of another black man's life
Or flying through the valley separating day and night
"I am death!" cried the vulture for the people of the light
Karon brought his raft from the sea that sails on souls
And saw the scavenger departing, taking warm hearts to the cold
He knew the ghetto was a haven for the meanest preacher ever known
In the wilderness of heartbreak and a desert of despair
Evil's clarion of justice shrieks a cry of naked terror
Taking babies from their mamas, leaving grief beyond compare
So if you see the vulture coming, flying circles in your mind
Remember there is no escaping for he will follow close behind
Only promise me a battle, battle for your soul and mine
And mine

terça-feira, 15 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Digitais

Nas fotografias digitais, contemplo o teu belo passado... 
                     enterro-me na mais penosa das saudades 

                            e o écran torna-se a minha prisão, o templo da minha tortura                                        onde todos os dias mato o homem que te amou.


sábado, 5 de novembro de 2011

MAYA SOLOVEY





A nova-iorquinha Maya Solovéy é uma jovem artista encantadora que nos oferece melodias maravilhosas, repletas de influências multiculturais recolhidas nas suas vivências nos EUA, na América Latina ou em Espanha, e que no seu repertório nos brinda não só com canções divinas e uma voz angelical e doce, mas também com letras escritas em Inglês, Espanhol, e mesmo Português, num misto de ingredientes que Maya foi recolhendo mundo fora para nos oferecer nos seus concertos. Cada música conta uma história, cada história nos transporta ao imaginário de Maya, cada momentos das suas actuações são momentos de reconciliação com as coisas belas e simples da vida, por entre apontamento que vão do folk e do pop ao bossa nova.
Maya toca guitarra e faz-se acompanhar do reconhecido produtor Bassy Bob Brockman (Fugees, Sting, Toni Braxton, Bob Dylan, entre muitos outros) que a acompanha no baixo. Quando esteve em Lisboa em Janeiro de 2011 para um único concerto, transformou a sala fria no sítio mais acolhedor e inspirador da cidade. Foi um concerto tão doce e bonito que ela apaixonou-se por nós, nós apaixonámo-nos por ela, e por entre canções houve promessas de regressar em breve, houve desejos de lançar o seu último disco em Portugal. Volvidos 9 meses, confirma-se o desejado regresso de Maya a Portugal, depois do lançamento nacional do seu último disco em fins de Outubro.

Press:

"Here's a rarity: An original voice who really is original! Drawing inspiration from all over the map, Maya Solovey has developed a deep, enchanting sound that's unlike anything else out there right now." - Tom Moon, on air critic for NPR, and journalist for Rolling Stone and Spin Magazine

"We'd love for folkie Maya Solovey to sing us to sleep. Under the stars. But we'll settle for being wide awake at Rockwood Music Hall."

- The Skint NYC

"Possibly the sexiest voice since Eartha Kitt." - Take This Bread


“The judges praised the song as "impressively crafted, lyrically poetic and emotionally powerful." - Judges of The Great Amerincan Song Contest (Maya Solovéy won the first place with song “Linger”)


Tracks: Ring ring ring / A escultura / Dreamgirls /

Touch / Eu vi / The Most / Tonight /
Na distante / Como yo lloro por ti /
A Vida / American Song / Madreselva

Se gostam de Cat Power e de Lhasa, vão ficar apaixonados por Maya Solovey.

Datas confirmadas:
01/11 - FNAC Chiado (18:30h) / 03/11 - Clube Ferroviário (23:00h)
04/11 - FNAC Colombo (18:30h); Concerto Espaço Reflexo, Sintra (22:00h)
05/11 - Fnac NorteShopping (16h00); Fnac GaiaShopping (22h00) / 06/11 - Fnac Sta. Catarina (17h00)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sobre 15 de Outubro e subsídios de Natal

Foi bom encontrar tantos de vós na Praça do Sertório a 15 de Outubro, em Évora. Foi incrível reconhecer tantos de vós, quase todos professores, de média e longa carreira. Vários foram meus.

Também eu estou muito triste com os cortes nos vossos subsídios de natal e verão. Tal dinheiro, que vocês iam gastar por aí, iria gerar o emprego precário, os biscates, que talvez eu conseguisse agarrar, trabalhando assim alguns meses por ano. Vou sentir a falta desse "emprego".

Mas ouvindo as vossas palavras, vendo as vossas caras de indignação, eu não deixo de olhar através dos olhos de um licenciado desempregado. Até onde irão vocês, que sacrifícios farão para mudar este "estado de coisas a que chegamos", se vocês estão tão envolvidos e integrados nesse mesmo estado de coisas... o que poderão vocês fazer para além de manifs de Sábado à tarde? 

Desculpem o "vocês", não quero desintegrar o "Povo", mas entre aquele que têm emprego há mais de uma década, e o eterno desempregado/precário, existe uma diferença grande, que o vosso sistema político "democrático" tanto apoiou, entre governos PS e PSD/CDS. Eu vivo com essa diferença todos os dias.

Poderiam "vocês" ocupar a ruas à volta do Parlamento português, sem desmobilizar durante semanas, obrigando qualquer governo aí residente e cúmplices a renegociar o acordo com a "terrível" tróika", de modo a orientá-lo para a sustentabilidade de um grande numero de empregos que estão a desaparecer, para além de exigir verdadeira justiça em relação aos "culpados" nacionais (dentro dos Bancos,  e nos governos do passado) pela crise actual do país, mantendo ainda alguns dos vossos privilégios de "carreira", para que possam gastar e criar a precariedade em que eu vou sobrevivendo?

Até onde estão dispostos a ir para mudar a nossa realidade? Arriscarão os vossos empregos, o sustento dos vossos filhos? Talvez, se não quiserem que o vossos filhos sejam obrigados a emigrar, como eu irei fazer, mais tarde ou mais cedo.

É preciso MAIS. 
Mais da vossa parte. Mais acção, mais eficiência de acção. O quebrar dos mitos económico-políticos actuais, uma revolução da vossa mente.

A 26 de Novembro encontrar-nos-emos novamente nessa mesma praça. E pedir-vos-ei uma resposta.
Até breve...